sexta-feira, 26 de maio de 2017

Viaj(ar!) É preciso...

A-Mar-jorlândia pelo menos uma vez por mês-recimento
Dedé-sdenhar das coisas ruins que dia-ar-dia a alma
Sol-edificar a vida, fincar os pés de pato no chão da prancha
Surf-ar livre, voar sem asas sobre as ondas, a-mar-olinhas
Entardecer, deitar na areia, a-mar ao som do mar, respirar
Anoitecer, olhar a lua-nua-tua pele corp(o)lh(o)s luz iluminando
Sorrir, só-rir, rir... dormir, acordar e seguir viagem

Visitar o interior do interior pelo menos uma vez por mês-recimento
Pensar, refletir, sentir e viver a essência da vida em Redenção
Construir uma na-morada de taipa e pintar de rosa as suas vestes
Na-morar numa casinha rosada e nela fazer amor numa rede branca
Ter ca-Fé da manhã no fogão de lenha e tempo no tempero do feijão
Sentar no chão do alpendre, sentir o vento e a calmaria, Ser-tão feliz
Observar o cachorro ligeiro correndo entre galos, noites e quintais.

Ir do Sul do Ceará ao Sul do Brasil uma vez por mês-recimento
Ver no céu de uruguaiana-montevidéo e sentir um Porto Alegre
Deitar em Gramado, no frio da serra um mate, sem dor em Canela
Ir até a pé pra Arena, gritar gol do Grêmio, ser imortal na capital
Voltar vendo o futuro em flash black, tricolor da janela do avião
Novas paisagens, destinos passagem, fim da viagem POAaqui. 
Chegar forte em Fortaleza e depois viver tudo, tudo outra vez.



Gelson Bessa:.

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