A-Mar-jorlândia pelo menos uma vez por
mês-recimento
Dedé-sdenhar das coisas ruins que dia-ar-dia
a alma
Sol-edificar a vida, fincar os pés de pato no
chão da prancha
Surf-ar livre, voar sem asas sobre as ondas,
a-mar-olinhas
Entardecer, deitar na areia, a-mar ao som do
mar, respirar
Anoitecer, olhar a lua-nua-tua pele
corp(o)lh(o)s luz iluminando
Sorrir, só-rir, rir... dormir, acordar e
seguir viagem
Visitar o interior do interior pelo menos uma
vez por mês-recimento
Pensar, refletir, sentir e viver a essência
da vida em Redenção
Construir uma na-morada de taipa e pintar de
rosa as suas vestes
Na-morar numa casinha rosada e nela fazer
amor numa rede branca
Ter ca-Fé da manhã no fogão de lenha e tempo
no tempero do feijão
Sentar no chão do alpendre, sentir o vento e
a calmaria, Ser-tão feliz
Observar o cachorro ligeiro correndo entre
galos, noites e quintais.
Ir do Sul do Ceará ao Sul do Brasil uma vez
por mês-recimento
Ver no céu de uruguaiana-montevidéo e sentir
um Porto Alegre
Deitar em Gramado, no frio da serra um mate,
sem dor em Canela
Ir até a pé pra Arena, gritar gol do Grêmio,
ser imortal na capital
Voltar vendo o futuro em flash black,
tricolor da janela do avião
Novas paisagens, destinos passagem, fim da
viagem POAaqui.
Chegar forte em Fortaleza e depois viver
tudo, tudo outra vez.
Gelson Bessa:.
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