sexta-feira, 26 de maio de 2017

E minha arte...

(...) aquela de juntar as palavras com seus sentidos causando encanto, e a minha arte aquela de falar com as letras de papel, eternas como o papel de enrolar pão, hoje o dia foi difícil, me senti sem poderes, não voei, não salvei ninguém, não fritei ovos de manhã com "laser" dos meus olhos... o dia passou, a noite chegou, continuo na mesma, sem inspiração alguma, infeliz, sozinho, sóbrio e o pior de tudo... você sequer se importa, a morte é lenta demais para seu perceber... saber de sua paixão, foi o cortar das minhas tranças. Mas meu segredo com Deus ainda guardo, teu santo nome.


(Friedrich Rimbaud/Faber Rodrigues)
por Gelson Bessa:.

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