segunda-feira, 29 de maio de 2017

à{Fé}rnandes!

O dia do teu aniversário passou, e eu nem vi,
mas acho que senti, de alguma forma. Sinto, sempre!
Talvez, como uma nova-velha ausência distante-próxima,
ou por lembranças dos mundos e eras, que vivemos ontem.

Teus piores e melhores momentos passaram, e eu nem vi,
mas acho que vi e vivi, quem sabe talvez, os dias do meio termo.
Não sei, talvez, entre a loucura e a lucidez, quem sabe?
Quem sabe, entre Deus e o diabo, talvez!

Bah! Mais um ano teu passando, bem aqui do lado, e eu nem vi,
mas acho, que de alguma forma, te acompanho mesmo daqui,
com um amor-moderno, de um amigo-filho, para com o pai-amigo,
que distante da aba e com saudades do colo, aparecerá por aí.

A tua imagem... e semelhança. Teus ensinos... a mim menino,
teus conselhos, beijos, abraços, brigas... e as tuas amigas.
A primeira conversanálise, o choro no divã do banco do carro,
o simples amor verdadeiro, admiração, um totem de barro.

Os conflitos da existência, aquela comunhão com a divina-essência.
As falas fortes, os choques na mente e coração... não passarão,
mas eu passarinho... e hoje, mesmo distante do ninho, voando
atrasado, mas te amando como dantes: parabéns, Ivo Fernandes!


Gelson Bessa:.

(*)
à Bessa 

0 comentários: