sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

(...) meu Irmão!

Não me pergunte em que dia eu nasci
Não me pergunte em que cidade eu nasci
Esqueça as curvas da estrada de piçarra
Se tu quiseres saber quem eu sou
Se tu quiseres saber quem eu sou...

Me dá tua mão
Vem viver, vem lutar lado a lado

Desarme as “assaprão”, não me peça explicação
O pássaro favorito, time do coração
 O lugar mais esquisito onde se pesca com emoção
Esqueça a rota, não pergunte que horas são
Eu não sei...

Me dá tua mão
Vem lutar, vem viver ao meu lado
Vem aprender a ganhar e a perder lado a lado
Do meu lado

Se tu quiseres saber que eu sou
Vem
Se tu quiseres saber que eu sou
Vem
Se tu quiseres saber que eu sou

Me dá tua mão
Vem viver, vem lutar lado a lado
Me dá tua mão
Me protege e terás proteção

Minha mão... Meu Irmão!

 (*)
E já são 26 anos, manão!
Feliz-Idades muitas... Parabéns!


Gelson Bessa:.
Para Gerson Bessa, meu Irmão.
Parafraseando: “Lado a Lado”, Gessinger.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

BBessa (enjoo, amor e ansiedade)

E o BBessa tá crescendo, tá Crescêncio.
Que meu pai, meu Deus do céu o abençoe.
Que minha mãe, com sua força de mulher o abençoe.
É claro que o BBessa tá cada vez mais lindo, cada vez mais.
E é uma Clara Poesy, escrita dos deuses, de carne e ossinhos.
É a 'Clara' do pai e da mãe, não há como negar.
Aahhh... Seu Crescêncio, meu Paião... Que momento memorável!
Aahhh... Dona Maria José, minha Mãe... Que momento divino!
Aahhh... Loren Bessa, minha Mulher... Que momento Tchê!
Tão dele e tão nosso... Tão ele e tão nós... Tão BBessa!
É mágico tal momento, é nervoso e calmo, lacrimoso e risonho.
É tão pequeno e imensamente grande, tão forte mesmo fraquinho.
Tão simples e tão único, delicado no amor que faz o coração bater.
E o seu coração bate forte no meu, e o meu no dele, nos nossos.
Aumenta o volume, Capone! Eis o verdadeiro som do coração!
É tão meu e tão nosso Valente... BBessa, vem logo!

(*)
A tua mãe é enjoo e amor, já teu pai até parece ser só ansiedade.

(...)
Teu primeiro filme entrou em cartaz, com pipoca e tudo mais.
 E tá em cartaz numa sala massa, na nossa casa em Passaris.

(...)
Tua foto de perfil virou proteção, na minha vida e no meu celular.
E tu já tens a minha proteção, mas celular ainda não! Rsrs...

(...)
Teu coração toca como um vinil na vitrola, som puro e original.
Simples de coração, vem logo pra viver e andar lado a lado.
 Minha vida, luz dos olhos, vem logo pra passear de mãos dadas.
Tu já faz parte do meu lado B e lado A, do melhor da existência. 
Tu me toca o tempo todo, toca o meu coração, fazendo revolução.
Vem logo, tocar sem intervalo na minha rádio pirata, tocar ao vivo. 
Teu papai já deu férias breves ao Belchior (um rapaz... Tu vai ouvir).
Ao Gessinger (desde aquele dia), ou seja, quando soube de tu.
Ao Nando Reis (e vou cuidar, vou cuidar do teu jardim-pomar).
E ao Iron Maiden (anda reorganizando os quadros e os discos).

(...)
Tua Mãe e eu já dispensamos o Festival Jazz e Blues 2018.
Nós estamos pensando é no Festival BBessa de Jazz e Fralda.
Puro Jazz, algo feliz, como será a tua vinda, entre sonho e som.

(**)
E o nosso BBessa é muito elegante, já o vimos de pernas cruzadas.

(***)
E tomara Deus tomara que já nasça Tricampeão da América!

(E pra finalizar)
Eu não consigo dizer só que te amo, tem algo mais, sinto que tem.
Te amo é bem pouquinho do que ando sentido e querendo dizer.
Não sei ainda o que vou dizer quando eu olhar teus olhos.
{A canção diz que nada é mais belo... Mais bonito não há!}
Não sei ainda o que vou dizer quando tiver sorrindo.
Não sei ainda o que vou dizer ao sentir teu cheiro.
Não sei ainda o que vou dizer ao ouvir teu choro.
Não sei ainda o que vou dizer quando te pegar no colo.
Não sei, não sei, ainda estou buscando tais palavras.
Estou aguardando pra aprender palavras novas junto contigo.
Estou me guardando pra quando tu chegares, BBessa.


Gelson Bessa:.
Papai do BBessa:.
Ou somente: ansiedade.

fora do páreo

Passo dias fora do páreo, buscando um tempo (sozinho).
Tentando aliviar minhas inquietações (e) a minha solidão.
Queria ser como os outros: (e) rir das minhas desgraças.
Queria ser como os outros: (e ) rir das desgraças alheias.
Queria ser como os outros, mas (eu) não sou! Sou só eu.
Eu sou (só) silêncio, (só) pessoa. Sou (só) uma pessoa...

(...)
E eu sou pessoa e a palavra pessoa hoje não soa bem!


(*)
A minha solidão é silêncio... E o meu silêncio é solidão!


Gelson Bessa:.

silêncio!

Às vezes achamos tudo um máximo.
Outras vezes dormimos em cacos.
E acordamos achando tudo um saco.
Vidas inteiras num silêncio crasso.
Depois vai cada um para o seu lado.
Um vai se indo, outro vai ficando.

(*)
O meu silêncio é solidão
E a minha solidão é silêncio.

Gelson Bessa:.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Maria, Maria Cecília (é som, é cor... é cheiro)

Princesinha, eu não esqueço! A felicidade é uma tarde contigo. 
Contigo nos meus braços, feito bailarina no meu peito, é claro!
Assim tardeamos, andamos mundos sem fim, por muitas léguas e papa-léguas, reais e imaginárias, entre o céu e a terra.
Visitamos o ‘vovô meu aVô’ e o ‘vovô meu Pai’, não tirei os olhos de tu, mas percebi que desviou os olhos de mim, para cochilar na casa do vô Chico, enquanto ele sentado nos contava histórias.
E quando acordou, te vi olhando para o céu azul dos olhos do vovô Crescêncio, te vi olhando, me vi olhando, toquei o céu, segurei a barra, senti a barba, contemplei a vida, continuação da vida.
E como bateu forte o teu coraçãozinho no meu peito, meu quintal.
Confesso que estava nervoso e fiquei bastante emocionado.

Princesinha, de tão feliz contigo eu fiquei bobo como um menino do mato, logo eu que virei um passarinho urbano, voltei ao interior do meu interior, segurando-a nos braços, como um gesto primitivo e humano, eu contemplo tua vida, brasileiramente linda Maria Cecília.
Maria, Maria Cecília, a minha sobrinha, que bem antes de segurar no colo eu amei, na notícia, no nome e no puro som do coração.
Amo desde que fui teu cineasta, quando gravei teu primeiro filme, foi só um curta, para que tu entenda que vivo entre o sonho e o som.

Princesinha, a tua presença me fez lembrar um tempo que havia galos, tardes e quintais, cheios de plantinhas da vovó, um canteiro do teu pai, o irmão do teu tio, filhos do seu Crescêncio, o teu vovô.
E volto a lembrar do vovô, que em ti a vida tem continuidade, no teu sangue, no teu ser, ao teu lado, no teu registro, nas lembranças, no que tu herdas, na memória que carregamos e nas histórias sobre ele e dele, que já contamos e nas outras que um dia ainda vamos contar.

Eu sou só gratidão!
Com samambaias e amor.
Entre flores de todos as cores:
De boa tarde, boa noite, bom dia!

E ali, eu bobão e tu soneca e bailarina.
A goiabeira com goiaba de vez em quando.
A bananeira com vários cachos e suas palhas.
O capim santo e bendito seja o seu Nascimento.
A cidreira com seu cheiro saudável de chá da tarde.
A acerola e suas frutinhas vermelhas no rosto de mimo.
As espadas de são Jorge sempre em guarda vigiam o sono.
Os abacaxis do teu tio Anísio esperando de uma flor virar fruta. 
As esperanças da tua Mãe no teu Pai, em Deus e nas graviolas.
Os Coqueirais.
O pé de Romã.
Pé de abacate.
Pé de dinheiro.
Pé de Cadeira.
Pé de mamão.

(*)
Amar é ter uma filha.
É ser tio...
 
(...)
E eu sou tio!!! O "tíetíe" da Cecília é essa figura magra, mas de charme com óculos de artista e tudo mais. Na ocasião tava liso, vestido de Beatles, calção de hibisco com chinelo de dedo. Cheio de barba, usando boné cabeludo, com hálito de xilito, coberto de pele e palavras, apenas som e cheiro... Anonimato, imagem, som e cheiro.

(**)
Princesinha, princesinha, princesinha...
Penso que quando os teus pés pequeninos o chão pisar, tu vai vir vindo ao vento, correndo ao meu encontro, para me abraçar.
Será o teu coração no meu, tua voz doce me pedindo a benção.
Será o meu coração no teu, minha voz grave a te abençoar.

Gelson, cor e cheiro à Bessa:.
(para) Maria Cecília, minha sobrinha. 
(a nossa) "Princesinha, princesinha, princesinha"
(pela) memória do meu Paião, Sr. Crescêncio Bessa. 
"O vovô a chamaria assim, não tenho nenhuma dúvida disso"

terça-feira, 12 de setembro de 2017

É lar!

Onde moramos de verdade é no outro.
Um no outro, outro no um.
Onde habitamos é só um lugar concreto de guardar o que é físico,
coisas e corpo, aquilo que satisfaz nossos desejos.
É no outro, e somente no outro que reside o divino,
o mais sublime, o mais verdadeiro e metafísico dos sentimentos.

(*)
Uns chamam de amor, eu prefiro chamar de Deus.

(**)
É lar! É lá... 

(***)
Lorenna, eu moro em ti, tu mora em mim.
Ivo Fernandes, eu moro em ti, tu mora em mim.
Débora Nunes, eu moro em ti, tu mora em mim.
Mano Jan, eu moro em ti, tu mora em mim.

(...)


Gelson Bessa:.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

(*****)

5 anos juntos, 
5 gols nos coloridos, 
5 vezes Campeão da Copa do Brasil... 
É preciso beber-comer-morar hoje e sempre, 
pois tudo isso é dêmooooois! É dêmaaaaais! É demais!

(*****)
Bessa + Valente = 5 anos.


Gelson Bessa:.

{cinco}

Muito dente envolvido!

{*****} 
São cinco anos de sonhos, de sangue e de América do Sul!


Gelson Bessa:.

sábado, 5 de agosto de 2017

Gratidão!

"Na nossa Varanda
Onde a L.u.a se amostra
A rede do papai se balança
Jardim-Pomar pra namorar..."

(*)
De "Na Varanda", O Teatro Mágico.


(**)
A rede do papai é presente: encarnado e florido.

(***)
Minha varanda, meu Jardim-Pomar.

(****)
L.u.a

por Gelson Bessa:.

É foda!

Tão foda quanto à depressão, que nos leva o que existe de melhor: a voz, a vida. Escute, converse... escute, converse... viva e deixe vivo no outro o som da existência, o dom de viver. 1 abraço, 1 sorriso, 1 xerú, 1 minuto de atenção vale uma vida inteira. Brinque, conte piadas e histórias, visite, perdoe, seja gentil, empreste grana e ajude a gastar (num café ou num bar), aconselhe e pida conselho (pode pidá), mas não se cale e não permita ou faça alguém se calar, sem som (música, papo, poesia) a vida é um tédio... sem calor a vida esfria... sem sorriso a vida é mais triste... sem amigos a vida é vazia... sem vida em vida chega a morte ou coisa parecida, parecida, como a depressão. E essa porra mata, saca? Mata! Não morra, não deixe morrer... Viva e deixe vivo... Qualquer coisa grite!!!


[In Memoriam]

Chris Cornell
* 20 de julho de 1964...
+ 18 de maio de 2017.

Chester Bennington
* 20 de março de 1976...
+ 20 de julho de 2017.


Gelson Bessa:.

[John]

"João, o tempo andou mexendo com a gente sim/ 
John, eu não esqueço (oh no, oh no)"

(*)
De "Comentários a respeito de John", Belchior.

(**)
Com minha gandola dos tempos de Exército Brasileiro.

(***)
Sutache com meu nome de caserna e sobrenome do meu Pai.


por Gelson Bessa:.

Coisas que não cabem no encarte dos CD's!

"Há muito tempo atrás, numa terra distante, longe da civilização..."

(*)
Loja Discos Raros - Carlinhos.
Rua Gonçalves Ledo, 23 – Loja 15 – Praia de Iracema.

por Gelson Bessa:.

Era uma vez...

"A palavra era um dom, era bom, era conosco, era uma vez..."

(*)
De "Como Se Fosse Pecado", Belchior.

por Gelson Bessa:.

Como um galo, quando havia...

"Quando havia galos, noites e quintais..."


por Gelson Bessa:.

L.u.a

Lua em Virgem com garras em Áries.
Lua satélite leve, noite e dia.
Lua guia, cria, traz alegria, faz companhia.
Lua Valente, arranha-céu do céu.
Lua gata à Bessa, lado a lado.
Lua linda musa, beleza natural.
Lua preta-cinza-branca paz, amor e miado.


Gelson Bessa:.

domingo, 25 de junho de 2017

Stoner...

(*)
"Sentia que finalmente começava a ser um professor de verdade, ou seja, simplesmente um homem que comunica o próprio saber, e cuja profissão o infunde de uma dignidade que não tem nada a ver com a insensatez, as fraquezas e os limites de sua vida privada."

(Trecho do livro: "Stoner", John Edward Williams)

por Gelson Bessa:.

(*) sempre estive aqui!

"Só depois de muito chão
De galho em galho
De grão em grão
Degrau retalho
Quando larguei de mão
Qualquer atalho
Só então
Cheguei aqui e descobri
Que sempre estive aqui

Só depois de muito mais
Que o necessário
O silêncio faz o necessário
Depois de muito som
De luz e sombra
Só então descobri
Que sempre estive aqui"

(*)
“Milonga Orientao", Bebeto Alves + Humberto Gessinger.


por Gelson Bessa:.

(*) depois da curva...

"Logo ali depois da curva
Ali, logo ali,
Ali depois da curva..."

(...)
"Ali, logo ali, ali... depois da curva
Ali, logo ali
Eu vi, em vim, venci a curva..."

(...)
"Vou deixar passar a tempestade
Talvez amanhã
Água pura e toda verdade..."

(*)
''Depois da Curva", Pouca Vogal.

por Gelson Bessa:.