Seus sonhos morrem no escuro da solidão do seu apartamento.
Entregou-se ao vento que sopra a poeira dos seus discos e livros.
A casa que antes era reino, agora é monótona, um lugar cansativo.
Tantos mundos ali-dos-livros-não-lidos, tão próximos, tão
distantes.
Outros tantos mundos nos discos, som na agulha, já não toca mais.
Silêncio...
Manhãs cinzentas,
Tardes sufocantes,
Noites sem vida.
Morrendo. Sobre-vivendo...
Inferno diário.
Vaso quebrado.
Sem ar, sem chão.
Dor, espinho nos pés.
Vaso quebrado.
Sem ar, sem chão.
Dor, espinho nos pés.
Flores... Rosa nas mãos.
Gelson Bessa:.
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