terça-feira, 26 de maio de 2015

dias da meia-noite

Em alguma leitura nos dias da meia-noite
Ou nos recônditos da minha mente 
Encontro-me sempre.

Eu, Eterna-mente jovem, 
Amante confesso das letras no papel
Dou saltos de alegria no silêncio noturno. 

No sossego da literatura
Construo o meu mundo entrelinhas de livros, 
Imagem e escrita.

E danço livre-mente 
Pelas estreitas ruas do apartamento
Onde já não vivo, mas moro, ou vice-versa!

Gelson Bessa:.

domingo, 17 de maio de 2015

remember

(...) O que você chama de sentimento de saudade,
Eu prefiro chamar de boas lembranças vivas, bem vivas.
Memórias e recordações guardadas na mente que não mente
Sobre os muitos bons momentos já vividos, únicos, alguns eternos.

(*)
A escrita revela as coisas do porão em histórias, contos e poesias.


Gelson Bessa:.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Adeus, BB King!

(*)

“Se você nunca foi expulso de um bar por racismo,
Você não pode tocar um blues, meu irmão.
Se você toma guaraná com uísque e pedra de gelo,
Você não pode tocar um blues, meu irmão.
Agora, se você tem uma mulher que foi ser puta em Nova York,
Você pode tocar um blues.

Eu nunca fui o bluesman,
Mas sempre que escuto BB King eu me sinto um.
E se você quiser que eu toque um blues em homenagem ao Rei
É só pedir que eu faço.”




(Parafraseando Oswaldo Montenegro)
(Homenageando o Rei do Blues)
(15/5/15) Adeus, BB King!
por Gelson Bessa:.

terça-feira, 12 de maio de 2015

A bailarina


A bailarina me odeia eu sei
Eu gosto tanto de vê-la dançar
Foi pra tv, se casou com um rei
Que um dia me avisou que eu não aparecesse por lá.

O rei ainda pensa que eu quero ser rei
E eu gosto tanto de vê-lo reinar
No seu discurso de posse eu falei:
Que um dia um poeta me falou
 (Eu acho que foi o Oswaldo Montenegro não tenho certeza)
Que os reis não sabem dançar!

(O poeta que me falou)
Gelson Bessa:.

Vida de Cão


Um cachorro não fica deprê e nem tem medo da morte
Vive uma honesta vida de cão e é o único amigo de verdade
Não tem preocupação com aluguel, água, luz, impostos ou FIES 
Sem fronteiras nem Tim e não se estressa com a Multiplay Telecão.

Não precisa de diploma, mestrado e doutorado, mas Lattes
Detesta a cachorrada política-sexual-religiosa dos humanos
Não toma umas cerva, mas não mistura petiscos com petista
Carinhoso e brincalhão, não tem o pavio curto, mas é protetor.

É chegado nos maiores livros das nossas estantes e imita o Einstein
Corre na praia, joga bola e brinca, foge das ondas e as vezes surfa
Vive uma vida de cão maravilhosa e quando morre o corpo animal
A alma vai para o céu dos cachorros ou para o inferno do cão.

Gelson Bessa:.

"(...) Deus fez os cães da rua pra morder vocês
Que sob a luz da lua
Os tratam como gente - é claro! - aos pontapés."

("Conheço o meu lugar", Belchior)

sábado, 2 de maio de 2015

#mazé67

(...) 
Aos 30 (do 1º tempo) vibrei com emoção
Os 67 anos de vida da mulher que me gerou.
Abraçados e chamegando no balanço da rede...
Pela Luz dos Olhos do meu bem ("Fotografia 3x4")
E com a vigilância do "GG" Gato Gessinger (na porta).

(2/5, 67 da minha mãe)
Gelson Bessa:.

Poe(ta)sia


Há tempos não escrevia poesia, no papel ou com-puta-dor.
Poesia minha de cada dia, dos passos dados e das falas
Dos braços e abraços dos que com-vivem comigo.

Voltei a es-crer-ver e re-es-crer-ver o meu ser
Com quem tenta ler minha poesia em carne
E busca entender o meu eu poe-ta-sia.

 Com suor e sangue no corpo ou no papel, lápis no metal da pele.
Escrita líquida entre os dedos, tinta ou teclas, letras livres.
Poesias leves asas pra voar, alimento pra valente viver.

Gelson Bessa:.